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O que a Arte Indígena tem a ensinar sobre Matemática?

Imagem: Índigenas xucurus de Ororuba, Pesqueira-PE
Fonte: Vila Tenório - Boutique & Spa

Imagine caminhar por uma floresta onde cada som, cada cor e cada traço carrega uma sabedoria ancestral. Onde o saber não está apenas nos livros, mas também nas mãos que trançam fibras, pintam corpos e moldam o barro com precisão milimétrica. É nesse universo que a matemática ganha vida de forma surpreendente — e profundamente bela.

Entre os povos indígenas do Brasil, a geometria não é uma abstração acadêmica. Ela pulsa nas cestarias, vibra nos grafismos corporais e ecoa nas cerâmicas ritualísticas. Triângulos, losangos, espirais, simetrias e repetições emergem de práticas milenares que dialogam com a natureza, com o tempo e com o sagrado.

Cada forma desenhada é mais que ornamento: é linguagem. É memória coletiva. É modo de ler o mundo.

Quando trazemos esse olhar para a sala de aula, rompemos com a ideia de que a matemática é um saber frio, europeu e distante da nossa realidade. Ao contrário: descobrimos que ela está em todo lugar — inclusive nas aldeias, nos rituais e nas tradições que formam a alma do Brasil.

Esse é o poder da etnomatemática: reconhecer e valorizar os múltiplos modos de saber e fazer matemática. Ensinar geometria com base na arte indígena é abrir espaço para uma aprendizagem sensível, contextualizada e profundamente significativa.

Mais que uma aula de matemática, é uma aula de humanidade.

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E não deixe de acessar o artigo completo da Nova Escola para mergulhar ainda mais nesse tema fascinante:
https://novaescola.org.br/conteudo/21645/geometria-arte-povos-indigenas-matematica

Vamos (re)aprender a ver a matemática com os olhos da terra.

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